Depois que fiz anteriormente minha postagem dedicada aos 15
filmes que assistir no primeiro de 2014 e elegei como o melhores. Faço agora nessa postagem a minha seleção dos
13 filmes que conferi ao longo do segundo semestre de 2014 que retomei a
assistir depois de uma abstinência por causa da Copa, e elegi como os melhores,
mesmo que alguns outros sites tenham elegido como os piores, mas mesmo assim eu
os considerei para eleger como os melhores, seguirei o mesmo esquema da
postagem anterior que é segui pela ordem cronológica.
Não foi o primeiro que inaugurei assistir no primeiro
semestre de 2014, eu comecei assistindo “Transformers- A Era da Extinção”, que
apesar de ter me animado no dia em que fui assistir, não foi lá uma das coisas
mais perfeitas que já assistir, por esse motivo não irei coloca-lo aqui como o
melhor filme que já vi em 2014. “Planeta
dos Amacaco-o Confronto”, foi o filme que eu assisti logo em seguida ao quarto
“Transformers”, desse tendo os primatas como protagonistas eu admito ter
gostado muito mais do que em relação aos gigantes robóticos de Michael Bay. A sequencia de “Planeta dos Macacos- A Origem” (2011),
um reboot das versões clássicas dos anos 1970, inspirada no romance do francês
Pierre Bouille, mostra um devastador
cenário apocalíptico viral, dez anos
após a grande revolução primata liderada
pelo chimpanzé César(Andy Serkis) e este
com sua já formada comunidade tribal estabelecida com os macacos que ele
libertou do antigo laboratório onde eram usados como cobaias para pesquisa
cientifica. Somos mostrados a comunidade
de César vivendo pacificamente sem a presença humana para lhe atormentar o
juízo. Isto até o momento em que os humanos liderados por Malcom(Jason Clark)
resolvem invadir o seu espaço para pedir autorização para trabalhar ali na
revitalização da hidrelétrica que fica próximo onde a comunidade reside, eles precisam fazer a represa voltar a
funcionar para poderem terem energia elétrica e poderem fazer tudo de
necessário. Eles conseguem fazerem um
acordo com César, uma atitude que o levará a se confrontar com Koba( Toby
Kebbell) que depois este vai se mostrando um macaco tão
malvado que ocasionar a maior treta que vai ser o começo do primeiro confronto
armado dos humanos com os primatas. Uma
das coisas neste filme que mais me impressionou foi César ter criado um
impressionante lema para os primatas. “Macaco não mata macaco”. Este bem que
poderia entrar na galeria das melhores frases já ditas no cinema. Foi por
esta razão que eu elegi “Planeta dos Macacos-O Confronto”, o melhor que já
assistir em 2014. Ele deixou pistas,
ganchou para termos mais um filme desta nova franquia, só resta esperar para
ver.
Um filme inspirado numa equipe de heróis do espaço da Marvel
que quase ninguém, nem eu mesmo eu conhecia esta equipe. Que estreou nos cinemas entre o final de
julho e começo de agosto, ou seja, no auge do “Verão Americano”, período onde
as salas são bombardeadas pelos mais aguardados, disputados e caros filmes
blockbusthers. Chegou gerando uma grande
incerteza se conseguiria atrair grande público para poder lucrar nas
bilheterias e ainda mais cativar os exigentes críticos. Talvez por esta inesperada falta de
perspectiva a respeito do filme resultou para ele se tornar uma tamanha
surpresa. Muito provavelmente graças a
forte campanha de marketing, como a presença de Thanos como o vilão e
quando mostraram um trecho de uma popular canção dos anos 1970 “Hooked on a
Feelling” tenham provavelmente conseguido empurrar muito o filme para virar o
maior fenômeno dos cinemas de 2014. Ainda mais com eles souberam construir uma
ótima trama onde todos não se levam muito a sério e o excelente tom da caracterização de cada
personagem que representaram bem um tom mais fiel possível as HQs, também
mantendo a cautela de não fazer tão exageradamente a ponto deles ficarem muito
carnavalescos ou mesmo caricato com um traço muito cartunesco, dentre outros
fatore este filme me surpreendeu. Por este motivo coloco como os melhores.
3)SEX TAPE-PERIGO NA NUVEM
Alguns críticos mais exigentes elegeram o filme como o pior,
por ter um enredo muito fraquinho. Mesmo
assim eu a elegi como um dos melhores do segundo semestre, um dos principais
motivos para eu eleger este como o melhor filme que eu assisti em 2014 foi o
fato dele proporcionar uma das coisas que muitos marmanjos já sonhavam, que era
apreciar a bela Cameron Diaz completamente despida. A trama dessa comédia pode até não ser das
mais originais, ou mesmo das mais perfeitas, no entanto, consegue aborda que de
forma boba um retrato bem típico dos casais da modernidade que depois de tantos
anos e depois de constituírem família perderem o fogo da paixão e para isso
arrumam umas formas de reacendê-lo, e muitas vezes acabam caindo numa treta
como gravar um vídeo que acaba caindo na rede e o expõe na rede. Um tom
satírico sobre a vida exposta que cada um vive.
4)OS MERCENÁRIO 3
Os críticos mais exigentes receberam este filme de forma
negativa, o que terminou por ser eleito um dos piores filmes de 2014. A sua trama pode até não ser das melhores, das
mais bem construídas. A única que compensa no filme é ver muita pancadaria,
muita ação e adrenalina contando no elenco com brucutus dinossauros dos filmes
de ação e basicamente isso para quem pensa em desligar o cérebro e ficar só se
divertindo.
5)LUCY
Um blockbusther surpreendente dirigido pelo francês Luc
Besson, que soube bem unir nesse filme, excelente elementos de ação com um tom
bem de filme cabeça ao fazer questionamentos sobre a capacidade cerebral e com
a bela Scarlett Johansson como protagonista desempenhando magnificamente cada
nuance da personagem a medida que ela vai adquirindo super força de forma
acidental. Conseguiu ser um bom filme
blockbusther mantendo toda a originalidade.
6)HÉRCULES
Esta nova versão cinematográfica de Hércules estrelada pelo
Dwayne Johnson que como pude notar se preparou bem fisicamente para encarar o
papel me surpreendeu pela forma como eles souberam bem do obvio ao contar a
lenda do semi-deus da mitologia grega. Confesso que eu não esperava muita coisa desse
filme, mesmo porque Hércules já ganhou tantos filmes que fica até difícil se
este foi o mais original. Mas, no
entanto, soube como construir uma trama onde Hércules não é representado como
um semi-deus, mais sim na figura de um guerreiro mercenário, que depois que
prestando serviço no lado errado.
Uma nova versão da história do vampiro ícone da cultura pop
sendo mostrado de uma forma limpa, sem muito pavor ou mesmo sem muito sangue.
Mas sendo apresentado na figura do real Conde Vlad, Príncipe da Transilvânia
procurando proteger o seu povoado da invasão turca como um bom guerreiro, nem
que para isso faça um pacto com uma criatura que o irá à caverna onde reside
uma horrenda criatura vampiresca e imortal. Lá ele faz um pacto tomando a porção que irá
transformá-lo na figura do vampiro que todo mundo conhece.
O filme pode não ter ser das melhores representações do
simbolismo vampiresco, no entanto, alguns críticos gostaram outros não
gostaram, mesmo assim ele conseguiu me surpreender, ainda mais que eu que nunca
fui muito fã do gênero terror. Ele
cumpriu bem o dever de entreter o público de agora. Ainda mais pela brilhante
estética com um incrível cenário fabular
e incríveis cenas de batalha que o caracterizam bem como um típico filme
épico. E já foi deixando umas pistas de que ele vai trabalhar sim com uma
sequencia e formar um novo Universo Compartilhado dos Monstros da Universal. Do resto que filme rendeu nas bilheterias,
muito provavelmente deveremos uma sequencia desse reboot de Drácula.
Um ótimo filme conferi no dia de domingo em que estava acontecendo a FICI(Festival
Internacional do Cinema Infantil) aqui
em Natal/RN, e achei o filme bem família, com uma trama excelente, simples, bem
original e muito despretensiosa. “Uma Viagem Extraordinária” do francês Jean
Pierre Jeunet um traça um impressionante desenho de um garoto superdotado,
nascido na zona rural e que vive dentro de uma família um tanto fora dos padrões
normais, que vê a oportunidade de realizar o seu sonho de apresentar o seu
invento para uma importante universidade, no qual inclusive foi aprovado. E dai
vai enfrentar uma longa jornada até ao local escondido de sua família. De todo o filme, uma das coisas que mais posso
destacar é a presença de Helena Bonham Carter(a Belatriz Lestrange da saga de Harry
Potter) está hilária no papel da mãe do
protagonista, uma brilhante cientista que tem um verdadeiro fascínio em estudar
e ao mesmo a esquisita mania de colecionar borboletas para servir como
instrumentos para suas mais loucas teses. Um bom exemplo de filme voltado feito não só
para entreter, mas também para refletir sobre os valores familiares.
Interessante animação nacional que eu conferi no final da
tarde de Domingo, 02 de Novembro de 2014, "Ate que a Sbornia nos
separe", no mesmo dia de "Uma Viagem Extraordinária", que estava
dentro da programação da FICI(Festival Internacional de Cinema Infantil) uma
boa tirarão de sarro com o cenário nacional, ainda mais com a proposta da
Sbornia ser referente a um arquipélago fictício localizado próximo ao Brasil,
que se depara com situações muito inusitadas, na maneira como aborda o povoado
local da Sbórnia no cenário bem datado que eu pude perceber do qual o seu pano
de fundo se ambienta pelos figurinos e os hábitos entre as décadas de 1930, 40
e 50, inclusive com referencias aos clássicos de cinema destas épocas,
mostrando um povoado sentindo resistência a muitas coisas trazidas da
modernidade, ainda mais quando um empresário corrupto de uma cidade vizinha
resolve implantar uma fábrica de refrigerantes, e a partir disso gerará o pano de fundo para situações
que provocam mais risadas. Mesmo o traço da animação não sendo um exemplo de
perfeição de modernidade, como as usadas em CGI pela Disney ou mesmo da DreamWorks, ainda assim eles souberam bem
apresentar uma proposta alternativa de
um desenho animado ser apreciado como obra de arte sem precisa ser empurrado
para uma pretensão comercial. E isso "Até que a Sbornia nos separe"
apresentou isto de uma forma magnifica.
10)TIM MAIA
A cinebiografia do nome de peso da música brasileira, se me
desculpem a colocação da palavra, garanto que não foi no sentido ofensivo em
relação a sua estética redonda. Retratou
ainda que de maneira um tanto ficcional, já que tiveram artistas que já
conviveram e fizeram grandes parcerias com o cantor, que não autorizaram serem
citados no filme por questões de judiciais e algumas passagens precisaram ter
de serem suprimidas para caber no tempo do filme. Mesmo foi surpreendente
apresentar como o cantor mais influente da música brasileira surgiu, como ele
conseguiu influenciar na música, como ele tinha uma incrível habilidade vocal e
uma genialidade autoral incrível. O seu
talento musical que contrastava e muito com sua personalidade explosiva, cheia
de excessos que já lhe custou muitos problemas com gravadoras, com seus
parceiros musicais e principalmente problemas com sua família.
O primeiro filme do diretor Christopher Nolan logo após encerrar seu vinculo com a trilogia
de Batman-Cavaleiro das Trevas, gerou muitas opiniões divergentes. Teve quem
amou, teve quem odiou, enfim Nolan pode até ser o exemplo de mais perfeito e
mais genial cineasta hollywoodiano da atualidade. No entanto, pode se dizer com
este filme no quesito de não fazer apenas um filme qualquer de entendimento,
mas sim conseguiu criar bem o tipo do filme cabeça. Trazendo bem o debate bem
acadêmico e cheio de alguns didatismos para provocar em alguns momentos reflexões
da física quântica espacial. Assim confesso que em alguns momentos pelo tempo
de duração, tem hora que chega até a ficar cansativo, mas por outro lado se
utilizar da inteligência para provocar reflexões típicas de um filme cabeça. A
sua trama não chega a apresentar algo de muito originalmente inovador, pois,
quem é muito fã do gênero ficção
cientifica vai com certeza observar muitas semelhanças de Interstelar com
outros filmes do gênero, mesmo assim ele
ainda consegue apresentar a incrível façanha de surpreender. Ainda mais pela brilhante e
madura atuação do Matthew McConaughey
que consegue surpreender em cena protagonizando a figura de um homem em
conflito familiar que por causa da missão espacial acaba passando anos longe da
terra mais tempo do que ele podia imaginar. O seu ótimo desempenho dramático neste filme fez desvincula-los do rótulo de galã de
comédia romântica do qual ele sempre era a grande vitrine.
12)FRANKSTEIN-ENTRE ANJOS E DEMÕNIOS
Oficialmente o filme foi lançado no começo do primeiro semestre de 2014, onde passou um
tanto despercebido, mas como eu só vim a assisti-lo depois que comprei em DVD,
então basicamente o considerei nesta lista.
Frankstein-Entre Anjos e Demônios criou uma interessante nova roupagem
da figura do monstro clássico da literatura de terror da autora Mary
Shelley. Alguns críticos o listaram como
o pior filme de 2014*, afinal não é para menos, principalmente se for levado em
consideração a precariedade tecnicamente artística do filme com uma cenografia
muito capenga, efeitos especiais de quinta categoria e com o tipo de
caracterização usada em Aaron Eckhart(o Duas Caras de Batman-Cavaleiro das
Trevas de 2008) como protagonista que em nada lembra a figura essencial do
Frankstein. Talvez em decorrência do
baixo orçamento por ser produzido por uma produtora independente tenha levado a
esta carência de sofisticação visual. No
entanto, o motivo para eu lista-lo como o melhor que eu assisti em 2014 foi o
fato da proposta do seu enredo ser bem construído na maneira de apresentar um
Frankstein mais humano se conflitando os seres divinos. Que para muito podem
até achar muito confuso, mas para mim até fez muito sentido.
E para encerrar minha lista dos melhores filmes do segundo
semestre de 2014, coloco aqui a animação Operação Big Hero, o filme me fez
encerrar com chave de ouro a minha temporada cinematográfica de 2014. Um excelente produto ousado fruto da parceria
entre Disney com a Marvel que souberam como mexer com o universo dos
super-heróis com um enredo tendo aquele tom bem bobinho e infantilizado e junto
ao tom cartunesco da moderna técnica da computação gráfica tornam ao filme uns
pontos muito favoráveis para virar um típico comercial para vender brinquedo. Um
dos melhores pontos que mais gostei neste filme foi não empurrar os personagens
a fazerem teatralizações musicais. O que não combinaria muito acho eu. Confesso
que até gosto desse aspecto nas animações Disneys, mas numa animação inspirada
em heróis Marvel, ficaria um pouco estranho. E venhamos e convenhamos a encenação
musical nos desenhos da Disneys só combina mesmo é com o cenário fabular dos
animais e das princesas.
FONTE:
http://omelete.uol.com.br/dracula-untold/cinema/dracula-historia-nunca-contada-critica/#.VKcGUHuYH2A
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