quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

CINE-RETRÔ 2014: OS MELHORES CATÁLOGOS DO PRIMEIRO SEMESTRE



















2014 foi um ano cinematograficamente muito mágico para mim onde pude conferir muitos filmes legais e outros nem tão legais assim nas salas de cinemas.  Incontáveis foram às produções que conferi nas telonas, primeiramente vou iniciar listando aqui os 15 melhores catálogos de filmes que assisti ao longo do primeiro semestre de 2014.  Além de listar vou também argumentar quais as minhas razões e motivações para ter elegido estes os melhores filmes de 2014. Bem, uns podem até não gostar e inclusive pelo que já andei vasculhando em outros sites de entretenimento que fizeram este balanço cinematográfico colocaram entre os piores. Mas, mesmo assim vou colocá-los entre os melhores que vi ao longo do ano, e mesmo porque venhamos e convenhamos, como já diz uma frase de Nelson Rodrigues (1912-1980): “Toda unanimidade é burra”. 

 

1)Até que a sorte nos separe 2



 


















Vou iniciar minhas análises dos melhores filmes que assisti no primeiro semestre de 2014 seguindo por uma ordem cronológica.   Vou começar com a sequencia do nacional “Até que a sorte nos separe” (2012). O filme chegou às salas de cinemas de todo o Brasil já na última semana de 2013, mas como eu só vim a conferir o filme logo após as festividades do ano novo e foi com ele que eu inaugurei a minha temporada cinematográfica de 2014, então vou  começar minha análise por ele.  O que posso descrever de “Até que a sorte nos separe 2”, é um filme muito superior do que em relação ao primeiro,  porque ele consegue bem desenvolver o tempo de participação de  cada personagem e sabe como prender  o espectador pelas piadas bem desinibidas do Leandro Hassum, que chega nem a se importar com sua estética desfavorável e se solta ao fazer uma cena de strip-tease.  Um dos melhores pontos positivos do filme foi escolha da produção em mostrar o cenário de Las Vegas foi um lugar propicio para o Tino e família fazer gastança da herança do tio milionário da Jane.  Outro ponto também legal foi a atriz Camila Morgado ter conseguido dar conta do recado no papel da Jane, que no filme anterior foi de Danielle Winits e a ponta do veterano do humor hollywoodiano Jerry Lewis como mensageiro do hotel mostra-se ser um dos pontos altos do filme, a homenagem do Hassum ao seu ídolo do humor e a ponta de Marcius Melhem, velho amigo e parceiro de Leandro Hassum também tornam o filme uma tremenda diversão.

 

2)Frozen-Uma aventura congelante



 












A animação da Disney que estreou nos EUA no dia 27 de Novembro de 2013, mas só chegou aqui no Brasil no dia 03 de Janeiro, período bem propicio, porque é o auge do verão brasileiro, onde boa parte da criançada curtindo  o longo recesso escolar, para os que não vão poder viajar  com a família seja para litoral ou mesmo para o exterior aproveitarem para irem ao cinema e curtirem este entretenimento voltados para elas.   E como eu só vim a conferi-los já na segunda semana de Janeiro, então vou considerando estes fatores vou colocar como cronologicamente  o segundo filme 2014 que assisti.  Posso descrever que Frozen foi excelente e conseguiu tanto pela qualidade técnica do traço em CGI, quanto pela qualidade da trama que conseguiu mesclar na medida certa elementos inovadores com formulas tradicionais, ele tem um lindo cenário fabular de contos de fadas, tendo não uma, mas duas princesas como protagonistas da obra, elementos bem clichês das animações Disney. Mas tendo como grande diferencial de ambas não serem personalidades frágeis e indefesas esperando serem protegidas pelo Príncipe Encantado, inclusive o príncipe ele nem chega a ser ponto central da relação amorosa ou mesmo da paixonite de ambas. O relacionamento amoroso do filme se centra mesmo é no  amor fraternal entre Elsa e Anna, sendo que Elsa a primogênita em nome do prezo que tem por sua irmã caçula Anna procura protege-la dos feitiços de neve que ela mesma provoca. Outro diferencial bem desta obra em relação aos clichês clássicos das princesas, é que aqui a grande vilã que atormenta não é uma bruxa, mas sim a própria com seus dilemas quanto a lidar com os poderes enfeitiçadores que carrega a ponto dela mesma ser vista como ameaça a ponto de tenta de todo mundo do seu reino, inclusive da própria irmã.








3)Tarzan-A evolução da lenda














Essa produção alemã feita em animação 3D por captura de movimento é mais uma das infinitas adaptações cinematográficas do romance de Edgar Rice Burroughs (1875-1950) do herói selvagem abandonado ainda bebê na floresta e criado pelos gorilas.  Desta vez criando uma roupagem mais moderna, que com certeza daqui a uns 10, 20 anos muitos deverão com certeza acha-lo muito datado para a época de agora, década de 2010. Bom, mas tirando este detalhe de lado posso descrever que esta nova versão cinematográfica inspirada em Tarzan foi de certo modo surpreendente, tanto no quesito da qualidade técnica da animação quanto na maneira como o enredo foi bem estruturalmente construído e visualmente também ficou impecável. Há uns 15 anos, eu havia assistido a versão de Tarzan produzida pela Disney em 1999.  Comparados a esta nova versão ele conseguiu ser muito superior em diferentes aspectos, principalmente em não colocar os personagens para fazer encenações musicais, só para querer torna-lo um produto comercial para vender discos, bonecos, revistinhas, livrinhos ou mesmo qualquer besteirinha de material escolar. 

 

4)O lobo de Wall Street



 











Filme do genial Martin Scorsese, com Leonardo DiCaprio protagonizando Jordan Belford, cuja trama se baseia na história real dele relatada  no seu livro homônimo de memórias onde acompanhamos a sua ascensão e queda enriquecendo ao longo dos anos 1990  roubando e enganando muita gente.  O filme era um dos que estava concorrendo ao Oscar, e basicamente pelo peso da repercussão negativa que causou pelos protestos dos antigos clientes de Jordan que foram enganados por ele, acabou de certo modo influenciando para o filme  não receber nenhuma das estatuetas  que foram indicadas. Uma pena, porque Leonardo DiCaprio ficou excelente no filme como o gênio da fraude,  assim como o filme reconstitui bem os bastidores da vida  porra-louca  dele  trabalhando  como investidor em Wall Street,  com muita festividade, orgias, drogas, bebedeiras muitos gastos com infinitos patrimônios entre tantas coisas para compreender os esquemas sofisticação de roubo dos  homens do colarinho branco.  E brilhando numa incrível onde Jordan completamente chapado tenta descer a escada de um hotel para dirigir o carro completamente inconsciente chega até a ser cõmico.

 

 

 

5)A menina que roubava livros













Adaptado de um romance do australiano Marcus Zusak, este filme me surpreendeu pela excelente qualidade de como o seu enredo soube como transmitir ao expectador a sensação por meio do ponto de vista da protagonista Liesel Merminger, como era para ela, uma menina órfã e que tinha sido adotada pelo casal Huberman viver num país como a Alemanha  em um cenário politico conturbado do final dos anos 1930,    vivendo num clima sombrio do  totalitarismo hitlerista e suas ideias pregadas pelo nazismo antes de acontecer os bombardeios aéreos que durou seis anos propiciando a Segunda Guerra Mundial que proibia a leitura de certos livros que eram considerados perigosos e eram mandados para a fogueira.  A maneira bonita como o filme retratou este período, mesmo sendo baseado numa obra de ficção passa uma interessante mensagem sobre mesmo como  era a vida rotineira  de cidadãos alemãs  como a protagonista  mesmo testemunhado um cenário apocalíptico  procuravam encontrarem maneiras de tentarem encontrar refúgios por meio de coisas simples, seja na alegria que Hans Huberman, o pai adotivo de Liesel proporcionava para ela ou mesmo por da sua leitura escondida dela em livros proibido pelo nazismo do qual ela roubava. Uma das melhores coisas que mais gostei e achei bonita no filme foi a brilhante trilha sonora ser  regida pelo veterano maestro do cinema John Williams , a linda  cenografia panorâmica reconstituir bem como era o cenário datado  da Alemanha de antes e durante os bombardeios e todo a abordagem lúdica  por meio da protagonista torna para mim a melhor obra-prima cinematográfica que já vi em 2014.

 

6)12 anos de escravidão




















 Foi um dos filmes que assisti na minha maratona de carnaval, antes desse eu havia assistido “A Menina que roubava livros”. Foi uma maravilhosa produção que reconstituiu bem o drama verídico de como o abolicionista e aspirante a músico Solomon Northup que em 1841 foi enganado por dois indivíduos que tinham se aproximado dele se fazendo passar por empresários artísticos fingindo estarem interessados no talento dele para convencê-los a participarem de uma trupe de circo, quando na verdade a real intenção deles era trabalhar como escravo e penou por longos 12 anos trabalhando como escravos em fazendas, onde lá testemunhou muitos maus-tratos, muitas agressões físicas, chicotadas entre outras cenas retratando bem a realidade nua crua desse longo período que ele vivenciou trabalhando sem saber de noticias de sua família e refugiava entre as cantorias dos escravos na fazenda. Esse drama que ele vivenciou foi contado em seu livro autobiográfico publicado em 1853 que foi a base para a adaptação do roteiro do filme, ganhando inclusive a estatueta do Oscar de melhor roteiro adaptado, e junto com as estatuetas bem merecidas de melhor atriz coadjuvante para Lupita Nýong e de melhor filme.  A intensidade em relação a abordagem que este filme faz a desumanidade covarde sobre a vida humana provocando inclusive a muitas reflexões o torna para o melhor filme que já vi em 2014.





7)Robocop

















Este reboot do clássico filme de ação de 1987 dirigido pelo brasileiro José Padilha(Tropa de Elite 1 e 2 )  pode até não chegar  ao nível do fenômeno que o herói robótico representou nos anos 1980, neste filme  dirigido pelo holandês Paul Verhoeven cuja abordagem carregava até uns detalhes que o tornavam por assim dizer muito datado a época em si. Mas de todo o jeito ele conseguiu mais ritmo, criou um ar de mais humanidade ao herói explorando a sua afetividade coisa que nenhum dos filmes e criando um tom mais suavizado ao filme em relação a  versão clássica.









8)Rio 2




 












Esta sequencia do longa-animado da Blue Sky de 2011, que conta com a direção do brasileiro Carlos Saldanha pode até não ter resultado no fenômeno de bilheteria nem muito menos de critica que foi o primeiro, mas, pelo menos explorou bem o desenvolvimento da personalidade do protagonista Blu depois de ter constituído sua família com sua amada Jade, e agora explorando o panorama da Amazônia onde eles descobrem uma tribo renascente de sua espécie   e ele que ainda carrega influencias de quando foi criado como animal doméstico cria  certa desconfiança, inclusive para o pai da Jade que comanda este grupo. Ele precisará que dentro dele existe uma essência de arara azul.






 

9)Capitão América: Soldado Invernal

 















 Esta sequencia solo do herói da Marvel Studios que eu conferi durante o feriado da páscoa, me surpreendeu bastante com relação ao primeiro filme “Capitão América: O Primeiro Vingador” (2011), que procurava apresentar o surgimento do herói no cenário datado da Segunda Guerra Mundial enquanto que este se passando no cenário presente após os eventos ocorridos no primeiro Vingadores mostrou o Sentinela da Liberdade ainda tentando se adaptar ao modo de vida da modernidade após passar setenta anos de sua vida congelado, onde acompanhamos também a criação de  um clima intenso que bem remeteu a atmosfera dos filmes de espionagem,  principalmente  com relação as intrigas internas da S.H.I.E.L.D, as cenas de batalhas do Capitão América com o Soldado Invernal são bem coreografadas, tudo no filme ficou de certa perfeito, a única coisa que achei que pecaram um pouco  foram eles terem incluído  a Sharon Carter para ser a nova namoradinha do herói, mas quem acabou representando a nova paixonite dele foi a Viúva Negra que até encarnou um forçado beijo nas cenas de fuga,  uma mancada que pode ser deixado, no entanto ,  ele nos  apresentou  pistas, ganchos para atrair a plateia para Vingadores: A Era de Ultron.

 

 

 

 

 

 

10)Noé
















 

O segundo filme que assisti durante o feriado da páscoa, e que foi bem propicio assistir nesta data de celebração cristã. O que posso descrever desta nova roupagem cinematográfica livremente inspirada no mítico herói bíblico, ele tem um ótimo aspecto visual, tem uma trama bem construída em apresentar o Noé não de forma messiânica, mas como um ser humano comum com suas virtudes e seus defeitos, mostrando uma suposta ligação   dele com os descendentes de Adão e Eva, o primeiro casal criado por Deus a surgir na Terra e que ao desobedecerem comendo a maçã proibida foram punidos sendo expulsos do paraíso, o Jardim do Éden gerando algumas licenças poéticas.   A única coisa mais falha que eu achei no filme foi na maneira como eles modelaram os seres de luz, em forma de gigantes de pedras, ficaram muito grotescos a maneira como eles se movimentam todo desengonçado, e não bastando isso o tipo de técnica de mixagem da  dublagem construída para a entonação do timbre de voz deles ficou horrível, a fala um tanto radiofônica, mas parecendo grotescas versões robóticas. Um detalhe que foi a parte menor do filme. Pode até não ser uma das melhores obras de arte livremente inspirados na bíblia, mas em compensação a interpretação de Russel Crowie como compensa qualquer ponto falho que alguém mais possa notar.






 

11)Divergente



 



















A primeira parte da trilogia do best-seller da autoria da jovem escritora Veronica Roth de apenas 26 anos que a publicou em 2011 e já está programado o lançamento da segunda e terceira saga dos romances, sendo a última dividida em duas partes para 2015,2016 e 2017. Surpreendeu-me bastante, sendo este um filme que eu não aguardava grandes expectativas.  O seu enredo abordou bem o cenário da Chicago futurista pós-apocalíptico onde todos vivem em um sistema de divisões sociais por facções que são dividas em grupo de cinco: Abnegação, Amizade, Audácia, Fraqueza e Erudição. Quem não se acha em nenhuma destas facções corre o sério risco de viver marginalizado e invisível nas ruas. É neste cenário que surge a Tris(Shailenne Woodley), uma jovem de 16 anos que foi criada numa família da Abnegação, mas ela está na idade de descobrir qual a facção quer escolher.  Um filme que carrega uma abordagem bem voltada para um público de jovens adultos, que ainda não encontraram o seu lugar ao sol a ponto de viverem lidando com a crise existencial.  E ela bem reflete isto ao representar uma jovem que durante o seu Teste de Aptidão para descobrir em qual facção tem mais aptidão, algo parecido com quem já acompanhou a franquia de Harry Potter deve lembrar que no primeiro filme “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, que ao mostrar sua chegada para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts eles todos os novos alunos que chegam passam pelo teste do Chapéu Seletor que os defini em qual das casas eles vão estudar. Em Divergente, o negócio acontece meio dessa forma parecido em relação a um jovem do mundo de Tris definir em qual facção quer escolher para sobreviver.  É neste teste que ela descobre ter aptidão para todas as facções, o que a torna perigosa, passando a ser denominada de uma divergente. Este filme mesmo sendo produzido com baixo orçamento, o que pode bem ser notado pela falta de variação de efeitos especiais e visuais dando uma ideia de escassez, mas mesmo não sendo uma megaprodução conseguiu atrair muitos elogios positivos da critica, rendeu na bilheteria graças a uma bem construída trama, onde a protagonista Tris representa tudo de oposto aos estereótipos das heroínas, ele não do tipo romântica bobinha e chatinha  que vive na dúvida sobre quem ou deixa de amar, nem mesmo precisa ser empurrada para ser tornar  sex symbol usando um adereço com muito eroticamente carnavalesco. Simplesmente a Tris é do tipo uma heroína que começa sobre seu futuro, que aos poucos vai desenvolvendo uma forte personalidade a medida que vai treinando e ganhando confiança, mas sem esquecer a sua beleza feminina. Pela proposta inesperada o filme conseguiu me cativar.
















12)O Espetacular Homem-Aranha 2: A ameaça de Electro.




 





















Muitos que lerem esta postagem podem com certeza me massacrarem ou mesmo me crucificarem por eleger o “Espetacular Homem-Aranha 2”, como o melhor filme de 2014 em virtude da repercussão do filme ter gerado de grande parte da critica especializada  umas opiniões bem controversas, há quem gostou da forma assertiva como a Sony conseguiu manter o ritmo apresentado no  primeiro filme  reboot lançado em 2012. Principalmente por render muitos elogios a interpretação de Andrew Garfield que tem se saído melhor  do que Tobey Maguire na trilogia do Homem-Aranha do Sam Raimi  e a Emma Stone tem também se sair muito melhor como a  namoradinha do herói Gwen Stacy conquistando inclusive a simpatia dos fãs do que em comparação a Kirsten Dunst como a Mary Jane na trilogia de Raimi. Por outro lado há quem não tem ficado muito satisfeito com a maneira como a mesma Sony não tem sabido como conduzir a trama, principalmente em decorrência de só pensar  no fator dinheiro, então dá para se imaginar o quanto isto gera preocupação. A repercussão mediana que este filme resultou tanto nas bilheterias quanto na critica gerou muitas certezas por parte da Sony quanto aos rumos de continuar a produzir os novos catálogos de filmes do Lançador de Teia para os próximos anos como já tinha programado ou mesmo dos seus derivados como do Sexteto Sinistro, ainda mais depois que recentemente os e-mails  da Sony foram hackeados então as dúvidas e incertezas só tem aumentado.

Tirando de lado estes fatores, o motivo de eu eleger “O espetacular Homem-Aranha 2”, entre os melhores de 2014, é justamente por ter me  surpreendido principalmente pela presença do Harry Osborne, vivido pelo Dane DeHaan, achei a interpretação dele como o personagem muito superior do que em relação a interpretação do James Franco na trilogia de Raimi, a presença dele era quem mais me gerava  receio do que em relação a escolha do Electro como o ameaçador vilão-central da história. O fato dele já mostrando a que veio, sem ficar naquela dubiedade foi um dos fatores que mais gostei, serviu bem para distingui-lo do Harry Osborne de Franco, achei inclusive que ele roubou muito a cena, deixando o Electro mais figurado como um mero enfeite para servir de vitrine pro filme.  Também gostei muito da maneira como eles trabalharam o clima das intrigas da Oscorp, que gera em alguns momentos uma atmosfera de espionagem e como e já havia colocado no parágrafo acima ele também conseguiu me surpreender pela brilhante interpretação do Andrew Garfield no papel principal, e já apresentar umas pistas com as pontas de alguns personagens importantes da mitologia do Homem-Aranha que poderão estar nos futuros filmes desta sua nova franquia, como o Smyhte, a Felícia Hardy e o Rhino que aparece na cena final do filme encarando sua batalha em Nova York contra o herói com uma surpreendente caracterização robótica que combinou muito melhor do que imaginar Paul Giamatti, o escolhido para este papel no filme que tem uma baixa estatura e não ter um porte  muito atlético poderia ficar muito ridículo usando a roupa feita de polímero que é bem apertadinha e cria a definição do corpo do personagem ficaria de  certo inconcebível de adaptar, principalmente usando avançadas técnicas de animação computadorizada a ponto de deixa-lo com um tom muito carnavalesco. De certo modo, esta foi uma das coisas que mais gostei no filme.  E assim eleger “O espetacular Homem-Aranha 2”, como o melhor de 2014 que já assisti. Fora isso, as únicas coisas no filme que mais me decepcionaram foi a presença do Electro que achei um pouco fraquinho como vilão desde a maneira como ele é apresentado até da maneira em que se transforma ficou muito infantilizado, o tom da sua caracterização inspirada em sua versão toda em azul faz o personagem com um aspecto muito cartunesco e juntando a sua personalidade bem bobinha não mostrou dar muito conta do recado para segurar sozinho o filme, e a morte forçada da Gwen, ocasionada pelo Duende Verde na figura de Harry Osborne  foi o que me deixou de certa forma muito decepcionado e indignado, pois estava me sentindo muito cativado por ela, onde imagino fez isso com o intuito de tentar incluir a Mary Jane nos próximos filmes, que eles já tinham neste, mas depois descartaram.  E agora que a Sony termina 2014 neste cenário critico o clima das incertezas quanto aos rumos da franquia Homem-Aranha se irão permanecer ou não nas mãos dela ou talvez possa perder este direito cinematográfico, que acabará indo parar nas mãos da Marvel Studios.  Poderemos nem sequer ver o retorno de Mary Jane a franquia ou mesmo trabalhar com outros personagens das Hqs do lançador que ainda não tiveram espaço nos cinemas. O  tempo vai dizer.

 

 13)Godzilla





 









Esta nova versão americana inspirada no monstro da cultura pop japonesa que neste ano de 2014, completou 50 anos do seu primeiro filme, se saiu a meu ver muito melhor do que em relação a versão produzida em 1998, que foi um grande fiasco nas bilheterias.  Este conseguiu me surpreender pela maneira como eles souberam representarem o Godzilla. O filme consegue gerar impactos principalmente pela excelente estética visual que representa bem os clichês do gênero catástrofes, o monstro é quem se mostra o plano central,  já em relação ao núcleo humano peca um pouco pela construção de desenvolvimento da personalidade de cada personagem. Os únicos que se sobressaem é o cientista japonês Ichiro Serizawa(Ken Watanabe) que é aquele que sempre procura ficar centrado na sua investigação dos acidentes geográficos causados pelo monstro.  Fora isso, o filme procurou se focar no drama do Tenente Ford Brody(Aaron Taylor-Johnson)  em tentar  proteger sua família do perigo do monstro, em boa parte do filme ele acaba ficando um pouco perdido,  a ponto de figurar como um inútil  servindo  mais como um recheio a mais no prato.  Tirando isso, esta nova versão de Godzilla cumpriu o deve de entreter o público de agora.

14)X-Men: Dias de um futuro esquecido

 












Este sétimo da franquia dos mutantes da Marvel de propriedade da Fox, uma sequencia direta  de “X-Men:Primeira Classe”(2011), adaptado de um importante arco dos quadrinhos Uncanny X-Men de autoria de Chris Claremount e John Bryne, publicada em 1981.  Achei uma trama bem empolgante, surpreendente.  A maneira como eles souberam bem mexerem na viagem do tempo, modificando o passado envolvendo os mutantes participando de fatos importantes da história americana foi uma coisa fascinante.  Achei muito espetacular a maneira como visualmente eles souberam criar uma excelente cenografia do ambiente futurista pós-apocalíptico dos mutantes remanescentes do grupo de Xavier(Patrick Stewat mais velho), com o reforço de Magneto(Ian Mckellen mais velho) e de outros que eles vão se encontrando no correr do caminho  e se aliam a eles para encarar as temíveis criaturas robótica Sentinelas, criadas pelo Bolivar Trask(Peter Dinklage). O filme pode carregar algumas falhas de roteiro como envolvendo a maneira um tanto distorcida que a linha do tempo do universo mutante, no entanto, em outros aspectos eles souberam serem bem assertivos, como não darem tanta atenção para o Wolveirne(Hugh Jackman) que ficou na função de mero espectador apenas tentando no passado jovem de Xavier(James MacAvoy) em 1973 a convence-lo para chamar Magneto(Michael Fassbender) agora preso pela tentativa de assassinato do Presidente John Kennedy a colaborem e impedir que a Mística(Jennifer Lawrence) faça a grande loucura de sua vida, que é matar Trask e dessa maneira e impedindo ela de fazer isso temos a linha do tempo alterada. As atmosferas contrastantes apresentadas num filme situado em diferentes espaços de tempo, principalmente no quesito visual, do cenário sombrio do futuro pós-apocalíptico dos mutantes sendo caçados pelas sentinelas, para o cenário coloridamente datado dos anos 1970 com uma em Super 8, bem representada pelos figurinos dos personagens, os carros, entre outros objetos curiosos apresentados. Duas coisas desse que posso pontuar  mais me surpreenderam foi as incríveis performances coreografais conjuntas  das lutas dos mutantes do futuro contra as sentinelas, criou efeitos visuais magicamente perfeitos, uma compensação ao fato de não haver um forte aprofundamento na construção individual  da personalidade de cada componente e a grande estrela da atualidade Jennifer Lawrence ficou muito perfeita como a mutante transmorfa Mística, nesse ele mostrou uma forte transformação  da personalidade dela desta como a grande ameaça e ainda mais com as perfeitas coreografias de lutas que não mostrou em “X-Men: Primeira Classe”, nesse ela se superou.  Tem se saído melhor do que em relação a Rebecca Romjin quando fez este mesmo papel na trilogia clássica.  Só resta agora esperar por “X-Men: Apocalipse”, previsto para 2016.

 

 

15)Malévola



 











Meu último bom filme que assiste durante a Copa do Mundo, onde depois disso passei a  viver por  uma época de relativa abstinência cinematográfica. A trama desta nova versão da Disney livremente inspirada no famoso conto de fadas de “A Bela Adormecida”, de quem já havia para os cinemas em 1959 numa versão em desenho animado. Me surpreendeu esta nova roupagem de apresentar a história da Princesa Aurora pelo ponto de vista da antagonista, a bruxa Malévola que foi interpretada com maestria pela musa hollywoodiana Angelina Jolie, que mesmo estando bem caracterizada que lhe dá um tom de feiura, ele ainda assim conseguiu se manter bonita e ser a grande vitrine para o filme. Este filme conseguiu apresentar bem a Malévola em diferentes momentos em diferentes nuances, da infância quando conheceu o pai da Aurora, quando este de maneira cortou sua asa para se tornar rei, esta magoada lançou uma maldição por ela, e mostrou a sua tentativa de redenção ao construir uma relação afeição a medida que a foi acompanhando e tenta acabar com a mesma maldição que criou, maneira interessante de mostrar a malvada bruxa um dia já foi boazinha, além dessa trama envolvente também apresentou cenografia fotográfica com belo cenário panorâmicos que criaram todo um clima mágico fabular . Por este motivo que eu o elegi como um melhores de 2014.

 Bom, encerro por aqui a minha seleção dos melhores filmes que assisti ao longo do primeiro semestre de 2014. Na próxima postagem farei a minha seleção dos melhores  filmes que vi no segundo semestre de 2014.

FONTE:

















 

 

 

 
 

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