2014 foi um ano
cinematograficamente muito mágico para mim onde pude conferir muitos filmes
legais e outros nem tão legais assim nas salas de cinemas. Incontáveis foram às produções que conferi
nas telonas, primeiramente vou iniciar listando aqui os 15 melhores catálogos
de filmes que assisti ao longo do primeiro semestre de 2014. Além de listar vou também argumentar quais as
minhas razões e motivações para ter elegido estes os melhores filmes de 2014.
Bem, uns podem até não gostar e inclusive pelo que já andei vasculhando em
outros sites de entretenimento que fizeram este balanço cinematográfico
colocaram entre os piores. Mas, mesmo assim vou colocá-los entre os melhores
que vi ao longo do ano, e mesmo porque venhamos e convenhamos, como já diz uma
frase de Nelson Rodrigues (1912-1980): “Toda unanimidade é burra”.
Vou iniciar minhas análises dos melhores
filmes que assisti no primeiro semestre de 2014 seguindo por uma ordem
cronológica. Vou começar com a
sequencia do nacional “Até que a sorte nos separe” (2012). O filme chegou às
salas de cinemas de todo o Brasil já na última semana de 2013, mas como eu só
vim a conferir o filme logo após as festividades do ano novo e foi com ele que
eu inaugurei a minha temporada cinematográfica de 2014, então vou começar minha análise por ele. O que posso descrever de “Até que a sorte nos
separe 2”, é um filme muito superior do que em relação ao primeiro, porque ele consegue bem desenvolver o tempo
de participação de cada personagem e
sabe como prender o espectador pelas
piadas bem desinibidas do Leandro Hassum, que chega nem a se importar com sua
estética desfavorável e se solta ao fazer uma cena de strip-tease. Um dos melhores pontos positivos do filme foi
escolha da produção em mostrar o cenário de Las Vegas foi um lugar propicio
para o Tino e família fazer gastança da herança do tio milionário da Jane. Outro ponto também legal foi a atriz Camila
Morgado ter conseguido dar conta do recado no papel da Jane, que no filme
anterior foi de Danielle Winits e a ponta do veterano do humor hollywoodiano
Jerry Lewis como mensageiro do hotel mostra-se ser um dos pontos altos do
filme, a homenagem do Hassum ao seu ídolo do humor e a ponta de Marcius Melhem,
velho amigo e parceiro de Leandro Hassum também tornam o filme uma tremenda
diversão.
A animação da Disney que estreou
nos EUA no dia 27 de Novembro de 2013, mas só chegou aqui no Brasil no dia 03
de Janeiro, período bem propicio, porque é o auge do verão brasileiro, onde boa
parte da criançada curtindo o longo
recesso escolar, para os que não vão poder viajar com a família seja para litoral ou mesmo para
o exterior aproveitarem para irem ao cinema e curtirem este entretenimento
voltados para elas. E como eu só vim a conferi-los
já na segunda semana de Janeiro, então vou considerando estes fatores vou
colocar como cronologicamente o segundo
filme 2014 que assisti. Posso descrever que
Frozen foi excelente e conseguiu tanto pela qualidade técnica do traço em CGI,
quanto pela qualidade da trama que conseguiu mesclar na medida certa elementos
inovadores com formulas tradicionais, ele tem um lindo cenário fabular de
contos de fadas, tendo não uma, mas duas princesas como protagonistas da obra,
elementos bem clichês das animações Disney. Mas tendo como grande diferencial
de ambas não serem personalidades frágeis e indefesas esperando serem
protegidas pelo Príncipe Encantado, inclusive o príncipe ele nem chega a ser
ponto central da relação amorosa ou mesmo da paixonite de ambas. O
relacionamento amoroso do filme se centra mesmo é no amor fraternal entre Elsa e Anna, sendo que
Elsa a primogênita em nome do prezo que tem por sua irmã caçula Anna procura
protege-la dos feitiços de neve que ela mesma provoca. Outro diferencial bem
desta obra em relação aos clichês clássicos das princesas, é que aqui a grande
vilã que atormenta não é uma bruxa, mas sim a própria com seus dilemas quanto a
lidar com os poderes enfeitiçadores que carrega a ponto dela mesma ser vista
como ameaça a ponto de tenta de todo mundo do seu reino, inclusive da própria
irmã.
3)Tarzan-A evolução da lenda
Essa produção alemã feita em
animação 3D por captura de movimento é mais uma das infinitas adaptações
cinematográficas do romance de Edgar Rice Burroughs (1875-1950) do herói
selvagem abandonado ainda bebê na floresta e criado pelos gorilas. Desta vez criando uma roupagem mais moderna,
que com certeza daqui a uns 10, 20 anos muitos deverão com certeza acha-lo
muito datado para a época de agora, década de 2010. Bom, mas tirando este
detalhe de lado posso descrever que esta nova versão cinematográfica inspirada
em Tarzan foi de certo modo surpreendente, tanto no quesito da qualidade
técnica da animação quanto na maneira como o enredo foi bem estruturalmente construído
e visualmente também ficou impecável. Há uns 15 anos, eu havia assistido a
versão de Tarzan produzida pela Disney em 1999.
Comparados a esta nova versão ele conseguiu ser muito superior em
diferentes aspectos, principalmente em não colocar os personagens para fazer
encenações musicais, só para querer torna-lo um produto comercial para vender
discos, bonecos, revistinhas, livrinhos ou mesmo qualquer besteirinha de
material escolar.
Filme do genial Martin Scorsese,
com Leonardo DiCaprio protagonizando Jordan Belford, cuja trama se baseia na
história real dele relatada no seu livro
homônimo de memórias onde acompanhamos a sua ascensão e queda enriquecendo ao
longo dos anos 1990 roubando e enganando
muita gente. O filme era um dos que
estava concorrendo ao Oscar, e basicamente pelo peso da repercussão negativa
que causou pelos protestos dos antigos clientes de Jordan que foram enganados
por ele, acabou de certo modo influenciando para o filme não receber nenhuma das estatuetas que foram indicadas. Uma pena, porque
Leonardo DiCaprio ficou excelente no filme como o gênio da fraude, assim como o filme reconstitui bem os
bastidores da vida porra-louca dele trabalhando como investidor em Wall Street, com muita festividade, orgias, drogas,
bebedeiras muitos gastos com infinitos patrimônios entre tantas coisas para
compreender os esquemas sofisticação de roubo dos homens do colarinho branco. E brilhando numa incrível onde Jordan
completamente chapado tenta descer a escada de um hotel para dirigir o carro
completamente inconsciente chega até a ser cõmico.
5)A menina que roubava livros
Adaptado de um romance do
australiano Marcus Zusak, este filme me surpreendeu pela excelente qualidade de
como o seu enredo soube como transmitir ao expectador a sensação por meio do
ponto de vista da protagonista Liesel Merminger, como era para ela, uma menina
órfã e que tinha sido adotada pelo casal Huberman viver num país como a
Alemanha em um cenário politico conturbado
do final dos anos 1930, já vivendo num clima sombrio do totalitarismo hitlerista e suas ideias
pregadas pelo nazismo antes de acontecer os bombardeios aéreos que durou seis
anos propiciando a Segunda Guerra Mundial que proibia a leitura de certos livros
que eram considerados perigosos e eram mandados para a fogueira. A maneira bonita como o filme retratou este
período, mesmo sendo baseado numa obra de ficção passa uma interessante mensagem
sobre mesmo como era a vida
rotineira de cidadãos alemãs como a protagonista mesmo testemunhado um cenário
apocalíptico procuravam encontrarem
maneiras de tentarem encontrar refúgios por meio de coisas simples, seja na
alegria que Hans Huberman, o pai adotivo de Liesel proporcionava para ela ou
mesmo por da sua leitura escondida dela em livros proibido pelo nazismo do qual
ela roubava. Uma das melhores coisas que mais gostei e achei bonita no filme foi
a brilhante trilha sonora ser regida
pelo veterano maestro do cinema John Williams , a linda cenografia panorâmica reconstituir bem como
era o cenário datado da Alemanha de
antes e durante os bombardeios e todo a abordagem lúdica por meio da protagonista torna para mim a
melhor obra-prima cinematográfica que já vi em 2014.
6)12 anos de escravidão
Foi um dos filmes que assisti na minha
maratona de carnaval, antes desse eu havia assistido “A Menina que roubava
livros”. Foi uma maravilhosa produção que reconstituiu bem o drama verídico de
como o abolicionista e aspirante a músico Solomon Northup que em 1841 foi enganado
por dois indivíduos que tinham se aproximado dele se fazendo passar por
empresários artísticos fingindo estarem interessados no talento dele para
convencê-los a participarem de uma trupe de circo, quando na verdade a real
intenção deles era trabalhar como escravo e penou por longos 12 anos
trabalhando como escravos em fazendas, onde lá testemunhou muitos maus-tratos,
muitas agressões físicas, chicotadas entre outras cenas retratando bem a
realidade nua crua desse longo período que ele vivenciou trabalhando sem saber
de noticias de sua família e refugiava entre as cantorias dos escravos na
fazenda. Esse drama que ele vivenciou foi contado em seu livro autobiográfico
publicado em 1853 que foi a base para a adaptação do roteiro do filme, ganhando
inclusive a estatueta do Oscar de melhor roteiro adaptado, e junto com as
estatuetas bem merecidas de melhor atriz coadjuvante para Lupita Nýong e de
melhor filme. A intensidade em relação a
abordagem que este filme faz a desumanidade covarde sobre a vida humana
provocando inclusive a muitas reflexões o torna para o melhor filme que já vi
em 2014.
7)Robocop
Este reboot do clássico filme de
ação de 1987 dirigido pelo brasileiro José Padilha(Tropa de Elite 1 e 2 ) pode até não chegar ao nível do fenômeno que o herói robótico
representou nos anos 1980, neste filme
dirigido pelo holandês Paul Verhoeven cuja abordagem carregava até uns
detalhes que o tornavam por assim dizer muito datado a época em si. Mas de todo
o jeito ele conseguiu mais ritmo, criou um ar de mais humanidade ao herói
explorando a sua afetividade coisa que nenhum dos filmes e criando um tom mais
suavizado ao filme em relação a versão
clássica.
Esta sequencia do longa-animado
da Blue Sky de 2011, que conta com a direção do brasileiro Carlos Saldanha pode
até não ter resultado no fenômeno de bilheteria nem muito menos de critica que
foi o primeiro, mas, pelo menos explorou bem o desenvolvimento da personalidade
do protagonista Blu depois de ter constituído sua família com sua amada Jade, e
agora explorando o panorama da Amazônia onde eles descobrem uma tribo
renascente de sua espécie e ele que
ainda carrega influencias de quando foi criado como animal doméstico cria certa desconfiança, inclusive para o pai da
Jade que comanda este grupo. Ele precisará que dentro dele existe uma essência
de arara azul.
Esta sequencia solo
do herói da Marvel Studios que eu conferi durante o feriado da páscoa, me
surpreendeu bastante com relação ao primeiro filme “Capitão América: O Primeiro
Vingador” (2011), que procurava apresentar o surgimento do herói no cenário
datado da Segunda Guerra Mundial enquanto que este se passando no cenário
presente após os eventos ocorridos no primeiro Vingadores mostrou o Sentinela
da Liberdade ainda tentando se adaptar ao modo de vida da modernidade após
passar setenta anos de sua vida congelado, onde acompanhamos também a criação
de um clima intenso que bem remeteu a
atmosfera dos filmes de espionagem, principalmente
com relação as intrigas internas da S.H.I.E.L.D, as cenas de batalhas do
Capitão América com o Soldado Invernal são bem coreografadas, tudo no filme
ficou de certa perfeito, a única coisa que achei que pecaram um pouco foram eles terem incluído a Sharon Carter para ser a nova namoradinha
do herói, mas quem acabou representando a nova paixonite dele foi a Viúva Negra
que até encarnou um forçado beijo nas cenas de fuga, uma mancada que pode ser deixado, no entanto , ele nos
apresentou pistas, ganchos para
atrair a plateia para Vingadores: A Era de Ultron.
O segundo filme que assisti durante o feriado da páscoa, e
que foi bem propicio assistir nesta data de celebração cristã. O que posso
descrever desta nova roupagem cinematográfica livremente inspirada no mítico
herói bíblico, ele tem um ótimo aspecto visual, tem uma trama bem construída em
apresentar o Noé não de forma messiânica, mas como um ser humano comum com suas
virtudes e seus defeitos, mostrando uma suposta ligação dele com os descendentes de Adão e Eva, o
primeiro casal criado por Deus a surgir na Terra e que ao desobedecerem comendo
a maçã proibida foram punidos sendo expulsos do paraíso, o Jardim do Éden
gerando algumas licenças poéticas. A
única coisa mais falha que eu achei no filme foi na maneira como eles modelaram
os seres de luz, em forma de gigantes de pedras, ficaram muito grotescos a
maneira como eles se movimentam todo desengonçado, e não bastando isso o tipo
de técnica de mixagem da dublagem
construída para a entonação do timbre de voz deles ficou horrível, a fala um
tanto radiofônica, mas parecendo grotescas versões robóticas. Um detalhe que
foi a parte menor do filme. Pode até não ser uma das melhores obras de arte
livremente inspirados na bíblia, mas em compensação a interpretação de Russel
Crowie como compensa qualquer ponto falho que alguém mais possa notar.
A primeira parte da trilogia do best-seller da autoria da
jovem escritora Veronica Roth de apenas 26 anos que a publicou em 2011 e já
está programado o lançamento da segunda e terceira saga dos romances, sendo a
última dividida em duas partes para 2015,2016 e 2017. Surpreendeu-me bastante, sendo
este um filme que eu não aguardava grandes expectativas. O seu enredo abordou bem o cenário da Chicago futurista
pós-apocalíptico onde todos vivem em um sistema de divisões sociais por facções
que são dividas em grupo de cinco: Abnegação, Amizade, Audácia, Fraqueza e
Erudição. Quem não se acha em nenhuma destas facções corre o sério risco de
viver marginalizado e invisível nas ruas. É neste cenário que surge a
Tris(Shailenne Woodley), uma jovem de 16 anos que foi criada numa família da
Abnegação, mas ela está na idade de descobrir qual a facção quer escolher. Um filme que carrega uma abordagem bem
voltada para um público de jovens adultos, que ainda não encontraram o seu
lugar ao sol a ponto de viverem lidando com a crise existencial. E ela bem reflete isto ao representar uma
jovem que durante o seu Teste de Aptidão para descobrir em qual facção tem mais
aptidão, algo parecido com quem já acompanhou a franquia de Harry Potter deve
lembrar que no primeiro filme “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, que ao
mostrar sua chegada para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts eles todos os
novos alunos que chegam passam pelo teste do Chapéu Seletor que os defini em
qual das casas eles vão estudar. Em Divergente, o negócio acontece meio dessa
forma parecido em relação a um jovem do mundo de Tris definir em qual facção
quer escolher para sobreviver. É neste
teste que ela descobre ter aptidão para todas as facções, o que a torna
perigosa, passando a ser denominada de uma divergente. Este filme mesmo sendo
produzido com baixo orçamento, o que pode bem ser notado pela falta de variação
de efeitos especiais e visuais dando uma ideia de escassez, mas mesmo não sendo
uma megaprodução conseguiu atrair muitos elogios positivos da critica, rendeu
na bilheteria graças a uma bem construída trama, onde a protagonista Tris
representa tudo de oposto aos estereótipos das heroínas, ele não do tipo
romântica bobinha e chatinha que vive na
dúvida sobre quem ou deixa de amar, nem mesmo precisa ser empurrada para ser
tornar sex symbol usando um adereço com
muito eroticamente carnavalesco. Simplesmente a Tris é do tipo uma heroína que
começa sobre seu futuro, que aos poucos vai desenvolvendo uma forte
personalidade a medida que vai treinando e ganhando confiança, mas sem esquecer
a sua beleza feminina. Pela proposta inesperada o filme conseguiu me cativar.
Muitos que lerem esta postagem podem com certeza me
massacrarem ou mesmo me crucificarem por eleger o “Espetacular Homem-Aranha 2”,
como o melhor filme de 2014 em virtude da repercussão do filme ter gerado de
grande parte da critica especializada
umas opiniões bem controversas, há quem gostou da forma assertiva como a
Sony conseguiu manter o ritmo apresentado no primeiro filme reboot lançado em 2012. Principalmente por
render muitos elogios a interpretação de Andrew Garfield que tem se saído
melhor do que Tobey Maguire na trilogia
do Homem-Aranha do Sam Raimi e a Emma
Stone tem também se sair muito melhor como a
namoradinha do herói Gwen Stacy conquistando inclusive a simpatia dos
fãs do que em comparação a Kirsten Dunst como a Mary Jane na trilogia de Raimi.
Por outro lado há quem não tem ficado muito satisfeito com a maneira como a
mesma Sony não tem sabido como conduzir a trama, principalmente em decorrência
de só pensar no fator dinheiro, então dá
para se imaginar o quanto isto gera preocupação. A repercussão mediana que este
filme resultou tanto nas bilheterias quanto na critica gerou muitas certezas
por parte da Sony quanto aos rumos de continuar a produzir os novos catálogos
de filmes do Lançador de Teia para os próximos anos como já tinha programado ou
mesmo dos seus derivados como do Sexteto Sinistro, ainda mais depois que
recentemente os e-mails da Sony foram
hackeados então as dúvidas e incertezas só tem aumentado.
Tirando de lado estes fatores, o motivo de eu eleger “O
espetacular Homem-Aranha 2”, entre os melhores de 2014, é justamente por ter me
surpreendido principalmente pela
presença do Harry Osborne, vivido pelo Dane DeHaan, achei a interpretação dele
como o personagem muito superior do que em relação a interpretação do James
Franco na trilogia de Raimi, a presença dele era quem mais me gerava receio do que em relação a escolha do Electro
como o ameaçador vilão-central da história. O fato dele já mostrando a que
veio, sem ficar naquela dubiedade foi um dos fatores que mais gostei, serviu
bem para distingui-lo do Harry Osborne de Franco, achei inclusive que ele
roubou muito a cena, deixando o Electro mais figurado como um mero enfeite para
servir de vitrine pro filme. Também
gostei muito da maneira como eles trabalharam o clima das intrigas da Oscorp,
que gera em alguns momentos uma atmosfera de espionagem e como e já havia
colocado no parágrafo acima ele também conseguiu me surpreender pela brilhante
interpretação do Andrew Garfield no papel principal, e já apresentar umas
pistas com as pontas de alguns personagens importantes da mitologia do
Homem-Aranha que poderão estar nos futuros filmes desta sua nova franquia, como
o Smyhte, a Felícia Hardy e o Rhino que aparece na cena final do filme
encarando sua batalha em Nova York contra o herói com uma surpreendente
caracterização robótica que combinou muito melhor do que imaginar Paul
Giamatti, o escolhido para este papel no filme que tem uma baixa estatura e não
ter um porte muito atlético poderia
ficar muito ridículo usando a roupa feita de polímero que é bem apertadinha e
cria a definição do corpo do personagem ficaria de certo inconcebível de adaptar, principalmente
usando avançadas técnicas de animação computadorizada a ponto de deixa-lo com
um tom muito carnavalesco. De certo modo, esta foi uma das coisas que mais
gostei no filme. E assim eleger “O
espetacular Homem-Aranha 2”, como o melhor de 2014 que já assisti. Fora isso,
as únicas coisas no filme que mais me decepcionaram foi a presença do Electro
que achei um pouco fraquinho como vilão desde a maneira como ele é apresentado
até da maneira em que se transforma ficou muito infantilizado, o tom da sua
caracterização inspirada em sua versão toda em azul faz o personagem com um
aspecto muito cartunesco e juntando a sua personalidade bem bobinha não mostrou
dar muito conta do recado para segurar sozinho o filme, e a morte forçada da
Gwen, ocasionada pelo Duende Verde na figura de Harry Osborne foi o que me deixou de certa forma muito
decepcionado e indignado, pois estava me sentindo muito cativado por ela, onde
imagino fez isso com o intuito de tentar incluir a Mary Jane nos próximos
filmes, que eles já tinham neste, mas depois descartaram. E agora que a Sony termina 2014 neste cenário
critico o clima das incertezas quanto aos rumos da franquia Homem-Aranha se irão
permanecer ou não nas mãos dela ou talvez possa perder este direito cinematográfico,
que acabará indo parar nas mãos da Marvel Studios. Poderemos nem sequer ver o retorno de Mary
Jane a franquia ou mesmo trabalhar com outros personagens das Hqs do lançador
que ainda não tiveram espaço nos cinemas. O
tempo vai dizer.
Esta nova versão americana inspirada no monstro da cultura
pop japonesa que neste ano de 2014, completou 50 anos do seu primeiro filme, se
saiu a meu ver muito melhor do que em relação a versão produzida em 1998, que
foi um grande fiasco nas bilheterias.
Este conseguiu me surpreender pela maneira como eles souberam
representarem o Godzilla. O filme consegue gerar impactos principalmente pela
excelente estética visual que representa bem os clichês do gênero catástrofes,
o monstro é quem se mostra o plano central,
já em relação ao núcleo humano peca um pouco pela construção de
desenvolvimento da personalidade de cada personagem. Os únicos que se
sobressaem é o cientista japonês Ichiro Serizawa(Ken Watanabe) que é aquele que
sempre procura ficar centrado na sua investigação dos acidentes geográficos
causados pelo monstro. Fora isso, o
filme procurou se focar no drama do Tenente Ford Brody(Aaron
Taylor-Johnson) em tentar proteger sua família do perigo do monstro, em
boa parte do filme ele acaba ficando um pouco perdido, a ponto de figurar como um inútil servindo mais como um recheio a mais no prato. Tirando isso, esta nova versão de Godzilla
cumpriu o deve de entreter o público de agora.
Este sétimo da franquia dos mutantes da Marvel de
propriedade da Fox, uma sequencia direta
de “X-Men:Primeira Classe”(2011), adaptado de um importante arco dos
quadrinhos Uncanny X-Men de autoria de Chris Claremount e John Bryne, publicada
em 1981. Achei uma trama bem empolgante,
surpreendente. A maneira como eles
souberam bem mexerem na viagem do tempo, modificando o passado envolvendo os mutantes
participando de fatos importantes da história americana foi uma coisa
fascinante. Achei muito espetacular a
maneira como visualmente eles souberam criar uma excelente cenografia do
ambiente futurista pós-apocalíptico dos mutantes remanescentes do grupo de
Xavier(Patrick Stewat mais velho), com o reforço de Magneto(Ian Mckellen mais
velho) e de outros que eles vão se encontrando no correr do caminho e se aliam a eles para encarar as temíveis
criaturas robótica Sentinelas, criadas pelo Bolivar Trask(Peter Dinklage). O
filme pode carregar algumas falhas de roteiro como envolvendo a maneira um
tanto distorcida que a linha do tempo do universo mutante, no entanto, em
outros aspectos eles souberam serem bem assertivos, como não darem tanta
atenção para o Wolveirne(Hugh Jackman) que ficou na função de mero espectador
apenas tentando no passado jovem de Xavier(James MacAvoy) em 1973 a convence-lo
para chamar Magneto(Michael Fassbender) agora preso pela tentativa de
assassinato do Presidente John Kennedy a colaborem e impedir que a
Mística(Jennifer Lawrence) faça a grande loucura de sua vida, que é matar Trask
e dessa maneira e impedindo ela de fazer isso temos a linha do tempo alterada. As
atmosferas contrastantes apresentadas num filme situado em diferentes espaços
de tempo, principalmente no quesito visual, do cenário sombrio do futuro
pós-apocalíptico dos mutantes sendo caçados pelas sentinelas, para o cenário
coloridamente datado dos anos 1970 com uma em Super 8, bem representada pelos
figurinos dos personagens, os carros, entre outros objetos curiosos
apresentados. Duas coisas desse que posso pontuar mais me surpreenderam foi as incríveis
performances coreografais conjuntas das
lutas dos mutantes do futuro contra as sentinelas, criou efeitos visuais
magicamente perfeitos, uma compensação ao fato de não haver um forte aprofundamento
na construção individual da
personalidade de cada componente e a grande estrela da atualidade Jennifer
Lawrence ficou muito perfeita como a mutante transmorfa Mística, nesse ele
mostrou uma forte transformação da
personalidade dela desta como a grande ameaça e ainda mais com as perfeitas
coreografias de lutas que não mostrou em “X-Men: Primeira Classe”, nesse ela se
superou. Tem se saído melhor do que em
relação a Rebecca Romjin quando fez este mesmo papel na trilogia clássica. Só resta agora esperar por “X-Men:
Apocalipse”, previsto para 2016.
Meu último bom filme que assiste durante a Copa do Mundo,
onde depois disso passei a viver por uma época de relativa abstinência
cinematográfica. A trama desta nova versão da Disney livremente inspirada no
famoso conto de fadas de “A Bela Adormecida”, de quem já havia para os cinemas
em 1959 numa versão em desenho animado. Me surpreendeu esta nova roupagem de
apresentar a história da Princesa Aurora pelo ponto de vista da antagonista, a
bruxa Malévola que foi interpretada com maestria pela musa hollywoodiana
Angelina Jolie, que mesmo estando bem caracterizada que lhe dá um tom de
feiura, ele ainda assim conseguiu se manter bonita e ser a grande vitrine para
o filme. Este filme conseguiu apresentar bem a Malévola em diferentes momentos
em diferentes nuances, da infância quando conheceu o pai da Aurora, quando este
de maneira cortou sua asa para se tornar rei, esta magoada lançou uma maldição
por ela, e mostrou a sua tentativa de redenção ao construir uma relação afeição
a medida que a foi acompanhando e tenta acabar com a mesma maldição que criou,
maneira interessante de mostrar a malvada bruxa um dia já foi boazinha, além
dessa trama envolvente também apresentou cenografia fotográfica com belo
cenário panorâmicos que criaram todo um clima mágico fabular . Por este motivo
que eu o elegi como um melhores de 2014.
Bom, encerro por aqui
a minha seleção dos melhores filmes que assisti ao longo do primeiro semestre
de 2014. Na próxima postagem farei a minha seleção dos melhores filmes que vi no segundo semestre de 2014.
FONTE:
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