Nem todos os filmes que eu assistir ao longo de 2014, me agradou
tanto quanto eu gostaria. Por isso mesmo
coloco aqui a minha lista e meus argumentos dos seis filmes que eu achei piores
e explicando porque para mim eles foram tão insossos.
6)Transformers-A Era da Extinção
O quarto filme da franquia dos gigantes robóticos dirigidos
pelo Michael Bay acertou em tirar Shia
LaBeouf como o cômico bobalhão do Sam, para
ser o protagonista humano aliado dos Autoboats, e escolher Mark Wahberg para
ser o novo aliado destes agora perseguidos pelo governo os últimos da batalha
dos Autoboats contra os Decepticons em Chicago apresentados em “Transformers-O
Lado Oculto da Lua”(2011). Mas em outros
fatores deixou muito a desejar ao não
saber como criar uma trama legal, Michael Bay mais uma vez escorregou a mão ao
extrapolar o seu tesão por explosões grandiosas, tentou inovar com a inclusão
do Dinoboats, que acabaram sendo facilmente esquecidos virando apenas decoração
de parede para a vitrine do filme, fora a falta de construção de personalidades
da maioria dos personagens seja representado no núcleo humano é a parte que
mais peca neste filme mostram terem umas atitudes muito bobinhas, e do núcleo
dos Autoboats também nem se fala, a maneira como todos provocam o alivio
cômico, faz o filme parecer mais infantilizado do que qualquer animação junta
dos filmes da Disney. Um monte de furos
de roteiro que torna o filme muito incoerente de ser compreendido. Fora este a
única coisa que o filme carrega de melhor são os efeitos especiais das
explosões e bota explosão e bota destruição e a melhora nas caracterizações dos
Autoboats que ficaram um efeito bem cartunesco. Só mesmo o líder dos Autoboats Optimus Prime,
foi quem conseguiu manter a seriedade da missão. Logo após o lançamento,
Michael Bay anunciou o seu desligamento da franquia. Agora qual será o futuro dos Transformers sem ele na
direção. O filme já deixou umas pistas
para um quinto filme. Mas do jeito que
vários críticos de cinemas massacraram
este quarto filme, provavelmente não deveremos assistir a um quinto
filme tão cedo.
5)S.O.S-Mulheres ao mar.
Esta comédia nacional só tem mesmo como único ponto forte o
fato de contar com três famosas atrizes globais como protagonistas para além
de servirem de vitrine para o filme também apresentam um excelente
desempenho. Giovana Antonelli que o diga, tem esta incrível especialidade de
criar moda em todo vestimenta que utiliza para as personagens que interpreta em
novelas e neste filme não fica diferente. E as duas talentosas comediantes da
nova safra do humor como Thalita Carauta e a Fabiula Nascimento dão o tom
cômico na medida certa. Fora isso, no
restante peca bastante por um tipo de enredo que fica muito claro que ele
carrega muita influencia das bobinhas comedias românticas hollywoodianas com
protagonistas femininas lidando com situações que ás vezes chega a beirar ao
ridículo.
4)O Hobbit-A Batalha dos Cinco Exércitos
O capitulo final da trilogia inspirado no prólogo de “O
Senhor dos Anéis”, deixou bastante a desejar ao público que sentia falta dos
habitantes da Terra Média em muitos aspectos. A trama começa sendo muito mal construída mostrando a conclusão da batalha com o dragão
Smaug, que no anterior terminou deixando
o espectador muito ansioso e para no momento em que ele foge do seu habitat
para começar a destruir o vilarejo. Nesses primeiros momentos ocorre justamente
isto e depois a história vai se perdendo completamente sem apresentar uma
profundidade no desenvolvimento da personalidade de cada personagem e fora o
fato de que em algumas cenas de batalhas, ficaram com um traço em CGI muito
superficialmente com um tom cartunesco de videogame. Que visualmente ficaram
legais de serem visto na sessão em que assistir que foi em 3D. Mas no resto
falhou demais, Peter Jackson você perdeu a mão nesse filme. Cadê aquela sua
magia que você eternizou nos filmes clássicos.
3) Pompéia
Um filme muito para se apreciar visualmente, principalmente
na maneira como cenograficamente eles reproduzem bem como era a vida rotineira
na famosa cidade romana nos antigos tempos dos Imperadores Césares nas horas
que antecedem a erupção do vulcão Vesúvio que varreu completamente a cidade do
mapa. Inclusive o brilho dos efeitos especiais faz o filme ficar bem com um
aspecto de documentário. Mas em outros aspectos, ele falha ao apresentar uma
trama que segue todos os clichês chatos desse gênero do filme catástrofe, que é
no quesito dos personagens serem muito vazios, alguns terminam ficando muito
esquecíveis e sem poderem desenvolver suas personalidades e você já espera
aquela previsibilidade de que a qualquer momentos todos vão morrer em
consequência da catástrofe e poucos vão sobreviver ou mesmo como a exemplo
deste aqui que termina sem nenhum sobrevivente.
2) Vestido pra casar
Essa comédia nacional só se segura pela presença do Leandro
Hassum que coloca no personagem os trejeitos típicos do humor que está
acostumado a fazer na televisão. Porque de resto em tudo o filme falha demais
pelo excesso do ridículo e do burlesco. Há muitos excelentes atores no filme que
são um tanto desperdiçados na obra em
situações muito bobas chegando ao extremo ponto de ficar bastante
constrangedor. O protagonista se mostrar um ponto falho ao tentar fazer um
mocinho romântico fora dos padrões estéticos. Uma pena.
1)Os Cavaleiros do Zodíaco- A Lenda do Santuário
Para finalizar, coloco no primeiro lugar do pior dos piores filmes
de 2014 que eu já assistir foi “Cavaleiros do Zodíaco- A Lenda do Santuário”. Apesar de eu ser muito fã cativo do anime de
Masami Kurumada do qual eu cresci assistindo bastante quando passava na extinta
TV Manchete durante a década de 1990. Confesso que sinceramente o achei muito
decepcionante. Assim ao conferir propriamente dizendo a trama de onde eles
pegaram de um dos momentos mais importante da saga original que foi da Batalha
das Doze Casas dos Cavaleiros de Ouro e deram uma suprimida em quase tudo criou
uma enorme confusão. Houve muitos personagens importantes na saga original que
no filme ficaram completamente inúteis, terminaram servindo mais para enfeitar.
Fora isso eu também me incomodei muito
com a Toei usando pela primeira vez para o cinema do seu produto famoso com a
técnica moderna do traço em computação gráfica criou uma total
descaracterização visual dos personagens, admito que em alguns aspectos eu até
que gostei da maneira como os personagens ficaram com uns traços bem rejuvenescidos.
Mas em outros aspectos como a nova roupagem da caracterização das armaduras de
todos os cavaleiros ficou muito visualmente horrível. Eles criaram um design muito robótico que em
nada lembrava a armaduras do anime clássico. Para piorar no momento em que eles
colocam o adereço do elmo que é fechado com uma mascara, ai é que a
descaracterização fica totalmente horrível porque eles transformaram os Defensores de
Atenas em figuras caricatas de exércitos intergalácticos, a maioria ficou
bastante carnavalesco. Como se não
bastasse mais bizarrice, eles criam um visão panorâmica das Doze Casas com uma
arquitetura muito futurista, que em nada lembra a arquitetura da antiguidade
grega que o anime clássico apresentava e
que combinava com a ambientação do local.
E isto foi completamente descaracterizado no filme, e como se bastasse muito coisa de pior para ser
mostrada no filme, ainda inventaram de
transformar o Cavaleiro de Ouro de Câncer Mascara da Morte , considerado o mais
sombrio de todos os personagens do anime foi transformado em uma versão mais
aliviada cômica fazendo uma ridícula
encenação musical que o fez ficar parecendo uma versão tosca de vilão da Disney
como se já não bastasse ver a completa descaracterização do anime criada pela computação gráfica que fez CDZ visualmente ficar mais parecendo uma mescla de Pixar com DreamWorks do que
propriamente dizendo uma nova roupagem do anime. A única coisa que se salva
mesmo em CDZ-A Lenda do Santuário para nós brasileiro fã do anime clássico é o
fato da dublagem nacional conseguir manter boa parte do elenco clássico feita
no antigo estúdio Gota Mágica que passava na Manchete. Fora isto o filme está longe de ser
considerada uma perfeita adaptação de
CDZ para o cinema.
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